Revista Ações Legais - page 102-103

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ESPAÇO DAS LETRAS
ESPAÇO DAS LETRAS
EMPREENDEDORISMO
CONSCIENTE - OMO
MELHORAR O MUNDO
E GANHAR DINHEIRO
Pedro Paro e Rodrigo Caetano,
Editora Alta Books, 256
páginas, R$ 54,90
A empresa centenária que mu-
dou da postura predatória no
meio-ambiente para a susten-
tabilidade e o maior vínculo
com os recursos naturais; o
banco que observa o sistema
financeiro sob o aspecto so-
cial e posiciona, de verdade, o
lucro dos clientes no topo da
pirâmide; a marca de roupas
que já doou 32 milhões de re-
feições - e esse número só au-
menta a cada 15 segundos; a
fazenda que produz orgânicos em larga escala e investe pesadamen-
te em agricultura regenerativa.  Afinal, quais empresas e empresários
brasileiros entenderam o novo capitalismo e estão inspirando novas
práticas de fazer negócio? O objetivo do livro é instigar as lideranças
a repensarem que tipo de capitalismo querem para o futuro. 
Como exemplo de casos reais, procuramos apresentar uma nova nar-
rativa de futuro para a atividade empresarial e fazer um contraponto
ao clima de desesperança que tomou conta do Brasil em decorrência
da crise econômica e dos escândalos de corrupção evidenciados pela
Operação Lava Jato.  Mais do que histórias de empresas de sucesso,
são histórias de vida que têm como proposta apresentar um novo
rumo, ampliar as perspectivas sobre o mundo dos negócios e ajudar
a consolidar um modelo atualizado de empreendedorismo.
CANTO QUASE CORO
SAMBAQUIANO
Francisco Carlos Duarte,
Kotter Editorial, 69 páginas,
R$ 34,00
Memória da infância vivida
numa pequena cidade cata-
rinense deu origem à ficção
“Canto quase coro samba-
quiano”, livro de estreia de
Francisco Carlos Duarte na
literatura. Advogado, profes-
sor de Direito e procurador do
Estado do Paraná (inativo), o
autor tem seu nome gravado
em 25 títulos jurídicos.
Publicada pela Kotter Edito-
rial, a obra, já lançada em Por-
tugal, traz texto e imagens
que tem como cenário um vilarejo no qual a vida transcorria normal-
mente até um dia quando é achada a ossada de um sambaqui.
A partir da descoberta, a narrativa se desenrola. Com linguagem sim-
ples, criativa e poética, o autor resgata momentos da infância em
Araquari (SC), sua terra natal. A rotina das crianças do vilarejo Bom-
-Belo Rio-Mar, que se divertiam no rio, é quebrada quando o “tesou-
ro arqueológico” é descoberto.
Com referências à cultura sambaquiana, desfilam pelas páginas ce-
nas e personagens descritos pelo olhar infantil e ricos em detalhes.
Situações inusitadas, travessuras, artimanhas e brincadeiras se mis-
turam à natureza retratada com suas particularidades e também sob
os pontos de vista histórico e arqueológico.
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