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I

mportante medida que contribui para redução da criminalidade, a rein-serção social de presos através do trabalho é um desafo a ser encarado pelogoverno, empresasesociedade.Afaltadequalifcação, odesconhec-imento e o preconceito ainda são as principais barreiras para contratação de um detento ou ex-detento, tornando muitas vezes a continuidade no crime a única alternativa para os que deixam as unidades prisionais. Para se ter ideia, a taxa de reincidência criminal no país chega a 70%, uma das mais altas do mundo.

Para facilitar o retorno de detentos ao convívio com a sociedade, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) criou, em outubro de 2009, o projeto Começar de

O desafo da reinserção de presos na sociedade através do trabalho

Novo, com a intenção de reinserir pre-sos no mercado de trabalho. Para ga-rantir o funcionamento do programa, o CNJ mantém o “Portal de Oportu-nidades”, uma página na internet que oferece vagas de trabalho e cursos de capacitação para presos e egressos do sistema carcerário. Hoje há oferta de mais de 3600 vagas de emprego e cer-ca de 900 cursos em todo país.

EmCuritiba, oProjeto LiberdadeCons-truída, criado há quase três anos para dar oportunidade de trabalho a presos da Colonial Penal Agrícola, vem servin-do de exemplo para outras empresas. Detentos que estão em fase de cum-primento fnal de pena, participantes do regime semiaberto, fazem parte do programa para que possam se fami-liarizar com o ambiente de trabalho e sentir valorização pessoal. A iniciativa é fruto da parceria entre a empresa Ri-sotolândia Indústria e Comércio de Ali-mentos eaSecretariadeEstadoda Jus-tiça e da Cidadania (SEJU), através do DepartamentoPenitenciáriodoEstado (DEPEN-PR), em conformidade com a Lei de Execuções Penais nº. 7.210/84. De acordo com a legislação, os presos podem trocar três dias de trabalho por umdia amenos na pena, alémde rece-beremremuneração de três quartos do saláriomínimo nacional.

problema de falta de mão de obra

demais funcionários

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