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alto índice de reprovação no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) tem gerado inúmeros debates e disputas no Congres-so Nacional e na Justiça. No mês passado, proposta para extinção da prova prático-profssional foi refutada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado. A melhoria da qualidade do ensino jurídico no Brasil foi tema do discurso de posse do advogado Carlos Eduardo Man-fredini Hapner frente ao Instituto dos Advogados do Paraná (IAP-PR), em cerimônia prestigiada por Fernando Fragoso, presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) e José Anchieta da Silva, presidente do Colé-gio de Presidentes do IAB.
Professor de Direito Comercial da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Hapner lembrou que não há universidades brasileiras entre as 200 melho-res do ranking mundial. “Queremos provocar a comunidade jurídica para comparecer ao debate a respeito do ensino jurídico e o futuro da advoca-cia. Precisamos encontrar alternativas para preparar as novas gerações de operadores do Direito, já que os mecanismos atuais parecem insufcientes para cumprir esta função”, disse.
Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil são aprovados, em média, en-tre 20% e 40% dos candidatos que fazem as provas todos os anos no país. A entidade aponta para a existência de cerca de 1,3 milhão de bacharéis em Direito no Brasil, sem inscrição naOAB, e apenas 700mil profssionais aptos a advogar. Por outro lado, cerca de 70% dos alunos formados por universi-dades públicas e particulares de boa qualidade não encontram difculdade para passar no Exame daOrdem. Para Hapner, as lacunas do ensino jurídico no país “têm resultado na remessa ao mercado de trabalho de profssionais de duvidosa capacidade técnica e o resultado é desastroso para a Justiça”.
Debater o ensino jurídico é prioridade para Hapner
Para o novo presidente do IAP-PR, a remessa ao mercado de trabalho de profssionais despreparados é desastroso para a Justiça
Fernando Fragoso, presidente de Instituto dos Advogados do Brasil, José Lucio Glomb, presidente da OAB-PR, Carlos Eduardo Hapner, presidente do IAP-PR e José Anchieta da Silva, presidente do Colégio de Presidentes do Instituto dos Advogados do Brasil
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