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om o slogan “Tire uma arma do futuro do Brasil”, a Campanha Na-cional do Desarmamento 2011 foi lançada no dia 6 de maio, no Rio de Janeiro, pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. A ação, orçada em R$ 10 milhões, tem como objetivo estimular a população a en-tregar suas armas, legais ou não, nos postos de coleta montados em todo o
país, principalmente em delegacias, igre-jas e sedes de organizações não governa-mentais. O início da campanha foi anteci-pado em ummês em reação à tragédia de Realengo, quando, háummês, umhomem matou a tiros 12 crianças na EscolaMunici-pal Tasso da Silveira.
Nesta terceira edição da campanha, que prossegue até 31 de dezembro, as armas entreguesserãoinutilizadas imediatamen-te para evitar que sejam desviadas. Além disso, a indenização, com valores que va-riam de R$ 100 a R$ 300, dependendo do modelo da arma, será paga em até 24 ho-ras. A garantia de total anonimato dos vo-luntários também foi destacada. Nas duas anteriores, foram recolhidas cerca de 500 mil armas.
Estudos apontam que, do total de homi-cídios registrados por ano no Brasil, 80% são cometidos com armas compradas le-galmente. Além disso, o ministro desta-cou que, logo após realização de campa-nhas semelhantes em anos anteriores, foi observada uma queda de 18% no número de assassinatos no país.
Essa não é a única política doMinistério da Justiça no enfrentamento da violência e da criminalidade no país. Segundo ele, o governo federal vai lançar em breve um plano de integração com as Formas Armadas para combater a entrada de armas ilegais pelas fronteiras, apontada por especialistas como o principal problema da violência associa-da especialmente ao narcotráfco no Brasil.
Cardozo assegura que campanha não será única política do ministério para enfrentar criminalidade
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